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Soro x Vacina. Qual a diferença?

2020-09-30 13:44:34

Confusão na hora de responder as questões do vestibular? Aqui não!

Vacina e Soro são dois conceitos que costumam confundir os estudantes. Para ajudar a sanar as dúvidas acerca do assunto e para te fazer entender, de uma vez por todas, estamos aqui!

Soro e vacina, vacina e soro... Esses dois imunobiológicos ajudam a defender o nosso organismo, cada um do seu jeito. A vacina é um preventivo, ela protege antes que a nosso corpo seja contaminado, e o soro é um curativo, ele protege depois que tudo já aconteceu.

Explicar assim pode ser resumido demais, então vamos falar sobre cada um, separadamente.

Vacina

Em tempos de COVID-19, essa palavra tá famosa, né?

A vacina, como dissemos anteriormente, é uma forma de prevenção, uma medida profilática.

  • Como é feita essa profilaxia?

A vacina contém o micro-organismo morto ou enfraquecido (incapaz de transmitir a doença) que, ao ser injetado em nosso organismo, desencadeia uma resposta imunológica. O antígeno (micro-organismo) é reconhecido e estimula o corpo a produzir anticorpos.

Nosso corpo produz, além da resposta, células de memória (também são anticorpos), o que permite uma resposta secundária. Caso o indivíduo entre em contato com aquele micro-organismo, no futuro, o corpo será capaz de combatê-los em que ele possa causar danos ao organismo.

Chamamos isso de imunização ativa, porque introduzimos o micro-organismo e estimulamos uma resposta imunológica pelo próprio corpo.

Soro

O soro não serve como medida profilática, ele é algo mais imediato. Ele já possui os anticorpos e age como uma resposta imediata, assim não é necessário que o organismo produza anticorpos.

Para produzir o soro, os micro-organismos são inseridos em um outro organismo, geralmente mamíferos de grande porte, que produzem os anticorpos que são coletados para a formulação do soro.

Ele costuma ser utilizado em casos como picada de algum animal venenoso, como cobras (soro antiofídico). Ele é capaz de neutralizar o veneno, evitando que o organismo sofra maiores danos.

Chamamos isso de imunização passiva, porque já introduzimos, no organismo, os anticorpo necessários para aquela resposta.

E aí, entendeu a diferença? Agora não tem desculpa!

Não vai errar isso no Enem, hein?!

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